A direção do verso é incerta,
pois que aberta
às capilaridades com que
o pensamento sopra, à esmo.
Transita como a cavoucar a roça
ou como a flutuar sobre o mar.
Não teme a sombra da tristeza.
Não tem pudor da sua nudez.
Infirma a lógica, naturalmente.
E não se importa com o que lhe chamem.
É chama, principiante, sob os cuidados de quem o lê.
Acaso... se tornará fogueira?...
Sabe tu.
Rogério Mota, 21/3/2017
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